22.6.07

A religião do individualismo

Estou preocupada com o futuro dos meus filhos, da sociedade, do nosso planeta...
A globalização e a competitividade foram maus herdados por uma sociedade capitalista que a cada dia se torna mais individualista em todos os setores, preocupada com seus próprios interesses e conveniências.... q triste... Cada dia as pessoas se tornam mais mesquinhas...
Deveria então existir um mundo pra cada um... Para desgosto de muitos isto não é possível: vivemos em um mundo só! Vivemos em sociedade! Será q ninguém entende isso?
E esta secular e perversa estrutura individualista se reproduz como um câncer, faz desaparecer a razão, as emoções e os sentimentos das pessoas. Quer-se, acima de tudo, o "bem" para si próprio( seja lá o que for que isto signifique dentro de um contexto humano)! Como regra geral as pessoas buscam individualmente uma saída qualquer para a escravidão, a miséria, a loucura em que o século XX se enfiou.
“Em sua luta individual pela libertação, o homem se esquece de fatores fundamentais, como o fato de haver mais gente em igual situação e a ação coletiva tenderia a ser muito mais eficaz que a busca solitária.”
"Esta é a história de quatro pessoas chamadas TODO MUNDO, ALGUÉM,
QUALQUER UM e NINGUÉM. Havia um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO
estava certo de que ALGUÉM o faria. QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM
o fez. ALGUÉM ficou irritado porque a obrigação era de TODO MUNDO. TODO MUNDO
achou que QUALQUER UM poderia dar conta do trabalho, mas NINGUÉM percebeu que
TODO MUNDO deixaria de ajudar. O resultado foi que TODO MUNDO botou a culpa em
ALGUÉM na hora em que NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter
feito."

20.6.07

Desertificação

Domingo passado, 17 de Junho, foi Dia Mundial de Combate à Desertificação, data instituída em 17 de junho de 1994, em Paris, no encerramento da Convenção Internacional de Combate à Desertificação. O Brasil é o país com a região semi-árida mais populosa do mundo. Esse fenômeno, portanto, faz jus à preocupação constante e a políticas públicas que contemplem suas especificidades.
O que deveria ser apenas mais um fenômeno da natureza, restrito a algumas áreas do planeta, é hoje uma preocupação para mais de 100 países, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Por ser um processo lento, as conseqüências dessas transformações ocasionadas pela degradação dos recursos naturais, ocorrida há tempos, só passaram a ser percebidas nos últimos anos.
A desertificação pode ser um processo natural, o que a torna difícil de ser evitada. Porém, no caso do Brasil e de outros países, as causas mais freqüentes da desertificação estão associadas ao uso inadequado do solo e da água no desenvolvimento de atividades agropecuárias, na mineração, na irrigação mal planejada e no desmatamento indiscriminado, todas relacionada à ação do homem. Não podemos desconsiderar a contribuição do aquecimento global no agravamento da situação.
Dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) apontam que a desertificação chega a ocasionar prejuízos de 300 milhões de reais por ano. A solução para reverter essa situação é recuperar as áreas degradadas. Segundo o coordenador do Programa de Nacional de Combate à Desertificação, do MMA, José Roberto Lima, isso teria um custo anual de dois bilhões de reais.
Para enfrentar esse fenômeno, as entidades que fazem parte da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) vêm apostando em estratégias de convivência com a região, tendo a agroecologia como base. “Esse é um novo modelo para produzir alimentos, gerar renda e qualidade de vida para as famílias, sem destruir a capacidade produtiva dos agrosistemas para as próximas gerações”, afirma Paulo Pedro, coordenador de programa da ONG Caatinga e integrante do Grupo de Trabalho de Combate à Desertificação (GTCD), da ASA.
Mônica Pinto / AmbienteBrasil.com.br

13.6.07

Brasil...



O problema do Brasil, no fundo, não é o esquerdismo, não é a corrupção, não é a violência, não é nem mesmo o "poder secreto". É o desprezo atávico pelo conhecimento, ao lado de um amor idolátrico aos seus símbolos exteriores: diplomas, medalhas, honrarias acadêmicas, títulos honoríficos.
Os dois pilares em que se assenta o poder global são a ignorância e a confusão. A primeira se produz ocultando os fatos; a segunda, divulgando-os em desordem perturbadora, sem uma perspectiva intelectual sensata. (Olavo de Carvalho )

LIXO

A palavra lixo, derivada do termo latim lix, significa "cinza". No dicionário, ela é definida como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor.
Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas.
Desde os tempos mais remotos até meados do século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos. A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis em que a maior parte dos produtos — desde guardanapos de papel e latas de refrigerante, até computadores — são inutilizados e jogados fora com enorme rapidez.Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das metrópoles fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos nos centros urbanos é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas periferias das cidades.
A questão é: o que fazer com tanto lixo? Felizmente, o homem tem a seu favor várias soluções para dispor de forma correta, sem acarretar prejuísos ao ambiente e à saúde pública. O ideal, no entanto, seria que todos nós evitássemos o acúmulo de detritos, diminuindo o desperdício de materiais e o consumo excessivo de embalagens. Nos últimos anos, nota-se uma tendência mundial em reaproveitar cada vez mais os produtos jogados no lixo para fabricação de novos objetos, através dos processos de reciclagem, o que representa economia de matéria prima e de energia fornecidas pela natureza.


12.6.07

Plantar Árvores

As pessoas estão se dando conta da importância de plantar árvores. Pela sombra, pela beleza, pelos frutos, pelo verde, pela manutenção dos sistemas da Terra, pela busca de um novo equilíbrio ser humano/natureza...

Infelizmente, porém, um plantio local e eventual ainda é muito pouco no esforço de reflorestamento necessário à preservação do Planeta se, paralelamente, não mudarmos certos hábitos que dependem de desmatamento. (Só para compensar o gás carbônico que produz ao usar madeira e combustíveis fósseis, cada americano teria de plantar 900 árvores por ano!).


Inúmeras atividades humanas causam, direta e indiretamente, a destruição contínua de árvores em todo o mundo. Considerando apenas nosso consumo e nosso lixo:

1) - árvores são derrubadas para virar papel, grande parte sub-utilizada para escrita e impressão ou desperdiçada na forma de embrulhos e embalagens...que viram lixo, só de guardanapos de papel o Brasil joga fora 15.000 toneladas por ano!

2) - árvores são derrubadas para virar lenha e servir como combustível... muitas vezes para a produção de objetos e embalagens supérfluas e descartáveis... que também viram lixo;

3) - árvores são derrubadas para construção de usinas hidrelétricas... cuja energia muitas vezes é usada na fabricação de produtos supérfluos e descartáveis ... que viram lixo; a latinha de alumínio, por exemplo, é um produto que consome muita energia, exigindo instalações de grande impacto ambiental;

4) - e árvores são derrubadas para abrir espaço para o próprio lixo.


Reflorestar a Terra é fundamental para revertermos o quadro de degradação global. Mas podemos e devemos, acima de tudo, rever nossos hábitos, refletir sobre nossas reais necessidades, racionalizar o consumo, combatendo o consumismo e o desperdício. Incorporar na nossa rotina o hábito de recusar embrulhos desnecessários, adotar embalagens retornáveis, reaproveitar papéis, repartir impressos (como jornais e revistas), economizar água e separar o lixo para a reciclagem e compostagem já é um começo. Portanto, caro leitor, plante árvores. Plante no jardim, na calçada, na escola, no terreno baldio, nas encostas da Serra do Mar. Mas também faça algo que está bem ao seu alcance: jogue menos árvores no lixo.

10.6.07

Aquecimento Global




Nos últimos meses, a polêmica sobre aquecimento global ganhou proporções planetárias depois que, em novembro do ano passado, na 12ª Conferência das Partes da Convenção Quadro de Mudanças Climáticas, a Agência Internacional de Energia (AIE) previu aumento de 55% das emissões de dióxido de carbono (CO2) até 2030, se os atuais padrões tecnológicos de produção e de consumo forem mantidos.
Outro relatório, produzido pelo governo britânico, calculou que o prejuízo econômico com o aquecimento global chegará a US$ 7 trilhões. Mais recentemente, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) publicou a primeira parte de seu quarto relatório sobre os impactos deste aquecimento no desenvolvimento social e econômico dos países. De acordo com os dados, numa expectativa otimista, a temperatura média do planeta subirá de 1,8ºC a 4ºC até 2100. Isso implicará reduções drásticas na produção agrícola, crises no abastecimento de água, migrações forçadas das populações do litoral para o interior, mudanças nos hábitos diários da sociedade e impacto na biodiversidade do planeta. O mundo ficou apavorado, já que os resultados alarmantes são, segundo os cientistas, 90% decorrentes da ação humana. Esta não é uma discussão isolada, que tem por base apenas os aspectos climáticos: ela se aprofunda nos padrões de produção e consumo da sociedade.

Durante quanto tempo a biosfera conseguirá se regenerar para sustentar o atual modelo predatório de desenvolvimento econômico, em hegemonia há séculos?
Esta é uma pergunta que o homem se faz desde 1972, quando ocorreu a primeira Conferência sobre o Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU).
(Laura Lopes).

Poluição de mananciais


A situação dos recursos hídricos no Brasil é crítica.

O país tem oito por cento de toda água doce do planeta, mas seus mananciais estão ameaçados pelo esgoto sem tratamento, pelo aumento da demanda e pelo desperdício. Um panorama atual da questão foi traçado no Relatório Nacional sobre Gerenciamento da Água no Brasil, recém-elaborado pelos professores Carlos Eduardo Tucci, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Oscar Cordeiro, da Universidade de Brasília (UnB), e Ivanildo Hespanhol, da Universidade de São Paulo (USP).

O estudo aponta a inexistência de tratamento de esgoto nas cidades como a maior ameaça aos rios, lagos e lagoas do Brasil. Em 1998, a coleta de esgoto doméstico foi de 7,1 milhões de metros cúbicos por dia, dos quais apenas 2,7 milhões foram tratados. "Nas áreas urbanas, são muito raros os cursos d’água sem nenhum grau de poluição", informa o professor Oscar Cordeiro. Por isso, a cidade de São Paulo busca o líquido cada vez mais longe para abastecer sua população: mais da metade da água consumida ali vem do rio Piracicaba, no interior do estado.
Nem mesmo os aqüíferos (reservas subterrâneas de água) estão protegidos. Fossas, indústrias e pólos petroquímicos são os principais responsáveis pela poluição desses mananciais. Em Recife, os aqüíferos estão em processo de salinização. Para fugir do racionamento, famílias de classe média que moram na região litorânea da cidade cavam poços para retirar água das reservas subterrâneas. Com o uso contínuo, a tendência é que a água do mar se infiltre nos poços e inviabilize seu consumo.
O racionamento é uma realidade cada vez mais presente: cerca de cinco milhões de paulistanos convivem com ele hoje. O aumento da demanda tende a agravar a situação. Metrópoles com mais de um milhão de habitantes crescem 0,9% por ano, e a população de cidades de 100 a 500 mil habitantes aumenta anualmente 4,8%. Além disso, é alta a percentagem de desperdício na distribuição de água no país. Cerca de 39,6% do líquido é perdido em vazamentos subterrâneos ou em ligações clandestinas.
Desde 1997, uma lei brasileira permite a cobrança pelo uso da água. Hoje, o consumidor paga apenas o tratamento e a distribuição, recebendo o líquido de graça. A medida, já praticada em países como França e Estados Unidos, pretende diminuir o consumo e promover o uso consciente dos recursos hídricos. "Nesses países, a cobrança surtiu efeito. Mas será inócua se não houver medidas de esclarecimento da população e conscientização ambiental", afirma Cordeiro. Atualmente, apenas o Ceará cobra por esse recurso: as indústrias desse estado pagam pela água que consomem, que não passa por nenhuma forma de tratamento.
(Mara Figueira, revista Ciência Hoje).

5.6.07

Qnto vc paga por um pouco de carinho?


Num primeiro momento, tendemos a responder: “claro que nada!!!”. Será? Incrível como a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia.

Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações... E enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que realmente nos faria sentir melhores seria “apenas” um pouco de carinho.

A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho. Eu sei, você vai dizer: “de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho”!

Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Não se trata desta moeda. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto. As relações sexuais fáceis e fugazes, a liberação desenfreada de intimidade, a cama que chega nas relações muito antes de uma apresentação de corações... a rapidez com que “ficamos”, com que beijamos na boca, com que tocamos nossas “zonas erógenas” demonstra exatamente o quanto pagamos. Ou, ao contrário de tudo isso, a amargura e o mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto a qualquer preço... Enfim, de uma forma ou de outra, estão pagando pelo carinho que não dão e pelo carinho que, muitas vezes, não se permitem receber.Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto “prometem” as revistas femininas e masculinas, as cenas calientes das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é?
Mas não estamos, definitivamente não estamos! Sabe por que? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros.
Não se trata de julgamento de valor nem de pudor hipócrita. Trata-se de constatação, de fato! Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um cafuné, de um abraço que encosta coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam sobretudo fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual vivemos. Quem disse que você precisa ter alguém que faça isso por você?!?Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estão dispostos a serem “a” solução! Portanto, se você quer transformar a sua vida num encontro amoroso, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida de pessoas, do maior número de pessoas que conseguir.

A partir de hoje, ao invés de sair pra festas dizendo que quer “beijar muuuuito”, concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado.Meu Deus, que coisa horrível não ter alguém ao seu lado que você possa tocar, que você possa acariciar.Sabe, a gente tem medo de dar carinho e ser rejeitado, de tocar o outro e ser chamado de “pegajoso”. E não estou falando de tocar estranhos, não... Estou falando de tocar amigos, familiares, pai, mãe, irmão, marido, esposa, namorado. Estou falando de afeto com aqueles que, teoricamente, são os mais próximos de nós, aqueles que em nossa agenda colocamos o nome para serem avisados caso algum acidente aconteça conosco.

Ofereça carinho gratuitamente e você passará a “pagar” por ele cada vez menos!
(Desconheço a autoria)